A Casa Familiar Rural de Igrapiúna – CFR-I é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP e de caráter educacional, regularmente inscrita no Ministério da Justiça. Oferta educação profissional utilizando estratégias e recursos didático-pedagógicos com a aplicação da Pedagogia da Alternância, que consiste na colocação da teoria a serviço da prática. Fundada em julho de 2007 e credenciada em 09 de junho de 2011 pelo Conselho Estadual de Educação da Bahia– CEE/BA, como uma Unidade de Ensino que oferta o curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio em Agronegócio Integrado ao Ensino Médio.
A Casa Familiar Rural de Igrapiúna atua no Baixo Sul da Bahia, uma das regiões mais antigas do Brasil e que ainda conserva um dos últimos remanescentes da Mata Atlântica, constituindo-se uma das áreas de maior relevância para a preservação ambiental do planeta.
Descrição do projeto
Oferta de formação técnica integrada ao ensino médio para jovens filhos(as) de agricultores familiares, por meio
da Pedagogia da Alternância, com conhecimento aplicado ao campo, tornando-os futuros empresários rurais, técnicos em Agronegócios, para atuarem como multiplicadores de tecnologias apropriadas, sobretudo em suas comunidades, visando o desenvolvimento local de forma sustentável e a redução da evasão do homem do campo para a cidade.
OBS.: "A Pedagogia da Alternância é uma proposta educativa voltada para o homem do campo que tem, entre os seus pilares o desenvolvimento do meio e a formação integral do educando. Sustenta-se no método de ensino semipresencial, que mescla períodos de convivência na escola com outros em casa. Para tanto, conta com várias ferramentas pedagógicas orquestradas em um plano de formação, entendido como reflexo de um currículo integrado. Foi criada por camponeses
franceses, na década de 1930 com o objetivo de evitar que os filhos levassem a maior parte do dia no caminho de ida e volta para a escola, ou que tivessem de ser enviados aos centros urbanos para estudar. No Brasil, segundo a revista Nova Escola, a iniciativa chegou em 1969 com uma missão jesuíta, no Espírito Santo. Logo se espalhou para outros estados, especialmente em áreas onde o transporte escolar é de difícil acesso e a maioria dos pais trabalha no campo. Nesse
contexto, a alternância, incorporada no projeto das Escolas Família Agrícola (EFA), foi uma saída encontrada para intercalar momentos de atividade escolar com períodos de prática no campo, processo em que jovens viviam um intercâmbio de experiências em ambientes distintos, um teórico e outro prático."
Atividades principais
Alternâncias educativas (aulas teóricos e posterior aplicação prática de cada aluno em sua propriedade), apoio à
leitura e escrita, oficina de produção de chocolate, elaboração do Projeto Educativo Produtivo individual (implantação de cultivos diversos nas propriedades dos alunos para aplicação do conhecimento adquirido na escola, aumento da renda e replicação de modelo nas comunidades dos alunos), ação ambiental, oficinas de empreendedorismo rural.
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