O Espaço Cultural Vila Esperança surgiu a partir de um sonho que visava protagonizar indivíduos e povos marginalizados e silenciados na história do nosso país. Escrever um novo capítulo com “outro olhar”, apostando na coletividade, valorizando culturas e tradições plurais através da Educação e da Arte. Proporcionar às crianças uma representação de si digna, reconhecendo sua identidade valorizada pela beleza e força de culturas originárias e milenares. Realizar uma educação intercultural, valorizando a diversidade, por meio de experiências culturais e artísticas, objetivando a emancipação e a dignidade humana. No portal da periferia da Cidade de Goiás (GO) um terreno baldio foi se transformando em roseiras, escadarias de pedra, hortas comunitárias e construções fantásticas. A “Esperança”, boneca de pano, na janela da torre ao lado da casa velha, anunciava dia de brincadeiras, tardes culturais repletas de arte, convidando meninos, meninas, jovens, famílias para povoar e habitar esse novo Espaço. A Vila Esperança foi se tornando realidade brotando de suas sementes: A Brinquedoteca Alegria do Povo, O Grupo Circo, as vivências culturais afrobrasileira – Ojó Odé e indígena – Porancê Poranga, a Escola Pluricultural Odé Kayodê, a Escola na Roça “Caminho das Águas”… Uma trajetória iniciada oficialmente em 15 de outubro de 1991 com muitas sementes lançadas pelo caminho.
Descrição do projeto
Continuidade do projeto de estímulo à leitura realizado pela instituição, com atividades na
biblioteca multicultural Obá Biyi (acervo de mais de 5.000 títulos, desde obras de literatura infanto-juvenil a diferentes áreas temáticas, culturais, artísticas e educativas), oferecendo bibliografia com ênfase nas culturas indígenas e afrobrasileira como forma de educação para a cidadania e enfrentamento positivo às discriminações.
Atividades principais
Círculo de leitura (momentos para que todos possam parar para ler e comentar em grupo suas experiências leitoras, estabelecendo relações com os livros e as histórias, confrontando e partilhando interpretações), atividades de leitura Comunidade Viva (troca de experiências de vida, das histórias, memórias e casos de pessoas e anciãos da comunidade que são considerados uma biblioteca viva), palestras e encontro com autores sobre assuntos específicos de interesse da comunidade.
Atividades complementares
Vivências das culturas africanas, afrobrasileiras, indígenas e afroamerindias, com contação de mitos pelo Griô.
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