A instituição tem por objetivo formar jovens empresários rurais e gerar conhecimento aplicado ao campo, a partir da promoção gratuita da educação profissional, principalmente para os jovens que vivem nas comunidades tradicionais, ribeirinhas e quilombolas. Busca-se estimular o protagonismo juvenil, o associativismo, o cooperativismo e a defesa do meio ambiente, contribuindo com a promoção do desenvolvimento regional, integrado e sustentável, diplomando os jovens como técnicos em Florestas. O curso é pautado na metodologia da Pedagogia da Alternância e na educação para o desenvolvimento sustentável com oferta de formação profissional no campo, buscando a inclusão socioprodutiva, a
consciência ambiental e redução do êxodo rural. A Pedagogia da Alternância é uma proposta educativa voltada para o homem do campo e tem, entre os seus pilares, o desenvolvimento do meio e a formação integral do educando. Para tanto, conta com várias ferramentas pedagógicas orquestradas em um plano de formação, entendido como reflexo de um currículo integrado. Surgiu na França, em 1935, a partir da iniciativa de famílias rurais que desejavam dar a seus filhos uma formação condizente com a realidade do campo. Chegou ao Brasil em 1968, no interior do estado do Espírito Santo. Pretende uma formação abrangente e humanista do jovem, focada nas atividades agropecuárias desenvolvidas pelas famílias em pequenas propriedades que, muitas vezes, nem são suas. Muito mais do que gerar lucro, tal pedagogia se
propõe a estimular um desenvolvimento sustentável das áreas rurais, preocupada com o equilíbrio entre as práticas agrárias, a saúde daqueles que os praticam e o meio ambiente. No Brasil, os centros familiares de formação por alternância se dividem entre Casas Familiares Rurais (CFR), iniciativa deorganizações locais, e Escolas Famílias Agrícolas (EFA), iniciativa dos movimentos da Igreja Católica. Em ambas são oferecidos ensino fundamental, ensino médio e ensino profissional em uma concepção integral.