A instituição tem sua origem ligada ao projeto “Arte nas Escolas”, que, em 2007, levava oficinas de teatro para escolas públicas da cidade, beneficiando estudantes entre 10 e 18 anos. Com o aumento considerável da procura pelas oficinas, o espaço físico das escolas tornou-se insuficiente, o que impulsionou a criação da instituição, que nasceu para levar a arte e um universo de possibilidades culturais a crianças, adolescentes, jovens e comunidades vulneráveis que sofriam com a falta de opções de lazer, cinema, teatro ou qualquer outro espaço cultural. A força do movimento vinha da sua liderança
jovem, principalmente de seu idealizador, Zeca Novais. O trabalho começou a ser desenvolvido de forma itinerante, com uma tenda que visitava as comunidades para apresentar espetáculos de teatro, música, dança e exposições de artes plásticas, fotografias e poesias. Em virtude do sucesso desta lona itinerante, a cidade abraçou o projeto e novas parcerias foram conquistadas. Em 2010, três cidadãos riobonitenses, fascinados pelo trabalho e querendo contribuir com a vida cultural do município, cederam para o projeto um terreno no centro da cidade para que a lona fosse fixada. Atualmente, o trabalho da instituição ampliou-se, com a oferta de um amplo conjunto de atividades ligadas à educação e cultura,
transformando-se num modelo de arte inclusiva baseado no teatro, na música, na dança e no cinema, que estimula o surgimento de jovens críticos e conscientes.
Incentivo à leitura na biblioteca comunitária Lona na Lua (aquisição de um módulo habitacional para sala de leitura, espaço anexo à biblioteca onde serão ampliadas as atividades com os beneficiários); oficinas de teatro, Libras, escrita criativa e ilustração e aulas de reforço escolar em português. O projeto se propõe a co-criar por meio de parceria com escolas da comunidade uma onda de arte, educação e cidadania em que por meio do estímulo ao protagonismo juvenil e de ações integradoras de saberes, sociabilidade e mediações informacionais e comunicacionais, reforçará sua importância na inclusão social. Os
aprendizes serão estimulados a replicarem histórias aprendidas nas oficinas em suas comunidades e unidades 139 escolares onde estão regulamente matriculados.
Atividades: aulas reforço escolar em língua portuguesa e oficinas de escrita criativa, libras, ilustração, apresentação de espetáculos de contação de histórias.
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