Com 30 anos de fundação, a instituição oferece formação em dança e atividades educativas para crianças e adolescentes oriundos dos bairros mais vulneráveis do município. Criada pela coreógrafa e bailarina Dora Andrade, a iniciativa teve início em 1991, quando ela acolheu um grupo de 50 meninas em situação de risco no Morro do Teixeira. Tocada pela dedicação e desejo de aprender das alunas, Dora decidiu abandonar as aulas particulares e dedicar-se integralmente ao projeto, cujo propósito é promover inclusão social e desenvolvimento humano, por meio de uma pedagogia transformadora centrada
na arte. Ao longo de sua trajetória, a instituição consolidou-se como referência na formação de agentes culturais e na produção de espetáculos de dança, sendo reconhecida nacionalmente com a Ordem do Mérito Cultural em 2012 — maior honraria da cultura brasileira. Seu impacto, no entanto, vai além da arte: por meio de programas com metodologias sistematizadas, atua também na educação formal, com o premiado Programa de Fortalecimento do Ensino Formal, articulado com escolas públicas e privadas e reconhecido como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil; no empoderamento feminino, com o projeto A Vida é Feminina, voltado à formação cidadã, qualificação profissional e geração de renda das mães dos educandos — premiado com o Prêmio ODM, da Presidência da República; e na saúde, com
ações preventivas e curativas articuladas ao setor de psicologia, que desenvolve atividades voltadas à cidadania e ao acesso a direitos.
Projeto socioeducativo de combate à defasagem escolar com atividades pedagógicas integradas à arte, leitura crítica e cidadania, promovendo o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes nas periferias de Fortaleza: o projeto tem como foco a superação da defasagem educacional de crianças e
adolescentes em situação de vulnerabilidade social nas periferias de Fortaleza, muitas das quais chegam à instituição com dificuldades de leitura e escrita, mesmo já inseridas no ensino fundamental. O projeto atenderá 150 participantes, organizados em turmas de até 15 alunos, no contraturno escolar. A proposta inclui ações pedagógicas contínuas, como laboratórios de Português, Matemática, alfabetização e letramento, oficinas de leitura e raciocínio lógico, letramento interseccional (raça, gênero e classe), curso de redação e visitas a espaços culturais e bibliotecas, aliando educação formal, arte e cidadania ativa.
Formação de adolescentes e jovens, oportunizando qualificação profissional e fortalecimento de aprendi...
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