Problema:
Crianças, adolescentes e jovens em situação de rua e risco pessoal na região metropolitana de Salvador, submetidos à exploração sexual, trabalho infantil, mendicância, tráfico de drogas etc., privados de direitos fundamentais, como a convivência familiar e comunitária, educação escolar e a formação cidadã.
O que a ONG faz?
Como iniciativa do italiano Cesare de Florio La Rocca, nasce, em 1990, em Salvador, o Projeto Axé, criado para ser um espaço educativo para os filhos e as filhas da exclusão, sobretudo aqueles já em condição existencial de rua. Por isso, por meio da figura do educador de rua, o Axé estimula os jovens a construírem um projeto de vida novo e renovador, em que estes passam a se reconhecer não apenas como sujeitos de direto, mas, também, sujeitos de desejo. O Axé usa a arte como um instrumento para educar, mas sabemos que ela é a própria educação. Os jovens do Axé têm acesso às várias linguagens artísticas com uma dupla finalidade: educativa e profissionalizante.
Quem você ajuda doando?
O Axé acredita que ética, estética e arteducação fazem parte do processo mais adequado para a construção de uma vida digna para os meninos e as meninas que a sociedade já tinha condenado à exclusão definitiva. Em 16 anos de existência, passaram pelo Axé cerca de 13.700 crianças e adolescentes. Atualmente o Axé assiste 1.945 crianças e jovens dos 7 aos 21 anos de idade, sendo aproximadamente 40% de meninas. Por meio de um processo educativo e artístico, o Axé luta para tirar tantas jovens vidas do abuso sexual e de trabalho com projetos de educação de rua, arteducação e fortalecimento familiar.
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