Problema: Diariamente centenas de crianças e jovens de comunidades do Rio de Janeiro têm seus direitos violados. Entender o abismo social que separa as pequenas distâncias dos bairros da capital as periferias é muito maior que a distância geográfica.

O que a ONG faz?
Há 20 anos um grupo de moradores do complexo da Maré, maior conjunto de favelas do Rio de Janeiro, criou o “Redes da Maré”. Um grupo que dialoga com a comunidade em busca de ações em conjunto para garantir maior qualidade de vida aos moradores, diminuição das desigualdades, superação das diversas formas de violência presentes no território e maior integração com a cidade.
O projeto tem o objetivo de romper as barreiras, tanto simbólicas quanto geográficas, que separam as diferentes comunidades da Maré, estimular a autonomia de crianças e adolescentes e valorizar a memória e a cultura local por meio da mobilidade entre essas mesmas comunidades.
Oferece atividades como a oficinas de bicicleta, azulejaria, fotografia e teatro. Além disso, o Maré sem Fronteiras realiza quinzenalmente passeios ciclísticos – as “bicicletadas” – entre polos de cultura e pontos de interesse das crianças e jovens da Maré, estimulando a mobilidade dentro da comunidade.
Com os passeios, espera-se unir a experiência de crianças e jovens moradores da Maré com a memória das comunidades e da cidade, resgatando acontecimentos e valorizando histórias que se misturam aos grandes fatos e personagens que formam a cidade.